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Estudo dirigido pelo Docente Diego Costa Pinto revela os receios e os benefícios da IA

Estudo dirigido pelo Docente Diego Costa Pinto revela os receios e os benefícios da IA

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O estudo “A Moralidade da Inteligência Artificial em Portugal”, dirigido pelo docente Diego Costa Pinto e coordenado pelos professores, e membros do NOVA Marketing Analytics Lab, Ana Rita Gonçalves e Rafael Wagner, da NOVA Information Management School (NOVA IMS), realizado através de entrevistas com 466 consumidores portugueses, de ambos os géneros, com idades entre 18 e 67 anos, residentes em Portugal e com acesso à internet, analisou a sua perceção em relação à Inteligência Artificial (IA) e as consequências que esta pode trazer.

A maioria dos entrevistados não considera a IA moral, segura, justa ou leal, e tem dúvidas sobre a sua utilização em setores como cultura, desporto, direito e governo. Contudo, mostram-se favoráveis à sua aplicação em áreas como cuidados de saúde, transportes, serviços básicos, serviços financeiros, educação e meios de comunicação.

No que diz respeito a relacionamentos interpessoais, os jovens acreditam que a IA irá afetar esta vertente nas suas vidas, enquanto mulheres e indivíduos mais velhos não compartilham da mesma preocupação. Este estudo destaca ainda que o mercado de trabalho precário em Portugal pode aumentar a perceção de vulnerabilidade em relação à IA, gerando receio de serem substituídos pela tecnologia.

Por outro lado, são vários os potenciais benefícios agregados à IA, nomeadamente através do “human augmentation”, ou seja, o aumento e melhoria das capacidades humanas, e também irá permitir a criação de empregos diferentes, em que exista uma combinação entre pessoas e a IA. De acordo com Diego Costa Pinto, “as empresas e a sociedade devem implementar IA nas suas atividades para melhorar o desempenho da sua força de trabalho e a competitividade das empresas portuguesas”, reforçando que uma aprendizagem contínua e a utilização de programas de upskilling podem enfatizar como o uso da IA pode ser complementado com os aspetos sociais e empáticos dos profissionais nas suas descrições de trabalho, formação e até mesmo nas avaliações de desempenho.

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