“A forma como se planeia, gere e vive a cidade tornou-se indissociável da ciência de dados e da inteligência artificial”, é desta forma que se inicia o artigo presente na revista Smart Cities – Cidades Sustentáveis, onde se destaca o trabalho desenvolvido no NOVA Cidade – Urban Analytics Lab da NOVA IMS.

Recorrendo a modelos analíticos, tanto descritivos como preditivos, o NOVA Cidade tem vindo a contribuir com soluções de apoio ao planeamento da cidade de Lisboa, seleccionando as melhores ações a concretizar e antecipando necessidades futuras, e assim tem vindo a afirmar-se como um parceiro de referência no quadro da implementação de projetos inovadores no Município.

Segundo as declarações de Miguel de Castro Neto, Diretor da NOVA IMS e Coordenador do NOVA Cidade – Urban Analytics Lab, "os projetos que temos vindo a criar procuram, precisamente, recorrer à analítica para dar a informação necessária a quem tem de intervir na cidade. Desta forma, torna-se possível perceber qual é a melhor intervenção, no espaço e no tempo, permitindo atingir um determinado objetivo".

Na publicação destacam-se três dos projetos para os quais o NOVA Cidade desenvolveu modelos analíticos, nomeadamente: na área da micromobilidade, um projeto dedicado ao serviço de bicicletas partilhadas de Lisboa – as GIRA; na área da viação, em que foi desenvolvido um modelo dedicado à gestão de acidentes de trânsito na cidade, que permite identificar o risco de acidentes em diversos segmentos rodoviários; e ainda um indicador de caminhabilidade, aplicado numa área definida como área-piloto do estudo – Parque das Nações-Marvila-Beato.

No âmbito de outro artigo publicado na mesma revista, referente a Espaços Públicos Inteligentes, Miguel de Castro Neto volta a destacar a importância da tecnologia e da análise de dados para a gestão de cidades, espaços e para diversos problemas diários. De acordo com o Diretor da NOVA IMS, a análise de dados “permite construir cenários e, depois, validá-los, de forma a perceber o impacto das diferentes opções, garantindo que uma determinada intervenção é a melhor para um local, sabendo que esta pode ser completamente distinta para outro local a apenas 500 metros”. 

Conclui-se, assim, que o uso da tecnologia desempenha um papel cada vez mais determinante na melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população, permitindo uma gestão eficiente e sustentável dos espaços e das cidades.